domingo, 9 de junho de 2019

A SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA É FUNDAMENTAL NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES


A Sinalização de segurança é uma ferramenta importantíssima na questão da prevenção de acidentes, pois é o primeiro aviso, dos riscos que existem naquele ambiente, no qual estamos envolvidos.

Este tipo de sinalização é fundamental para que acidentes com conseqüências das mais diversas sejam prevenidos. Porém muitas empresas, instituições, e demais áreas responsáveis pelos locais de risco ainda não perceberam tal importância e não investem numa sinalização adequada.

Cruzamos com sinalizações todos os dias e todos os momentos de nossa vida, nas estradas, na cidade, e em muitos lugares, mas também cruzamos com vários riscos diariamente, que não estão devidamente sinalizados, tais como: buracos nas vias públicas, obras em níveis elevados (altura) que não devidamente sinalizados para quem transita abaixo delas (fato que não deveria ocorrer).

Porque será que isso acontece?

Porque nem sempre se compreende a importância desta ferramenta para alertar, esclarecer, indicar procedimentos, etc.

Um bom exemplo disso é quando nos achegamos em um ambiente desconhecido, e tentamos encontrar o que estamos procurando, passamos inúmeros minutos tentando identificar o caminho a seguir e não conseguimos, porque não há uma sinalização indicativa clara e suficiente e nos sentimos perdidos e frustrados por não conseguir atingir o nosso objetivo.

Agora imagine em se tratando de um risco para a nossa segurança física u emocional?
Quero trazer a memória o acidente ocorrido no ultimo dia 06 de junho, que vitimou duas crianças no Chile, onde duas crianças, uma de três anos e outra de sete anos, morreram atingidas por pedaços de rocha, que se desprendeu de uma montanha nos Andes Chilenos.

Ao site G1 MUNDO os pais da menina deram as seguintes declarações: 

Os pais das duas meninas mortas em El Yeso, disseram ao G1 Mundo que: Não havia sinalização no local do acidente, informando sobre o risco de quedas de rocha e nem mesmo havia barreiras que impedissem as pessoas de estarem aonde às meninas brincavam”

Percebe a gravidade do fato, duas crianças perderam suas vidas, uma família ficou destroçada emocionalmente com a perda, porque num lugar movimentada, por turistas do mundo inteiro, não se preocupou em sinalizar o local e impedir em alguns trechos a presença de pessoas.

Uma situação que poderia ter sido evitada, com um pouco mais de atenção, sobre esta questão da sinalização de segurança, que além de tudo, faz parte de legislações internacionais de segurança.

No Brasil o Ministério do Trabalho, instituiu através da portaria 3214, de 1978, as normas regulamentadoras de segurança do trabalho e dentre as 36 normas que tratam da segurança nas mais diversas situações, encontramos uma especificamente para tratar da sinalização de segurança, que é a NR-26.

Justamente por entender a importância de alertamos sobre os riscos, de forma simples, mas eficiente, ela foi criada e com certeza tem papel fundamental no trabalho de prevenção de acidentes.

E aí em seu local de trabalho, na sua empresa, na sua cidade, como você enxerga a sinalização de segurança?

Será que tem sido aplicada? Se sim será que tem sido efetiva, eficiente?

Pense nisso, busque ajude de profissionais da área e previna acidentes com eficiência.

segunda-feira, 29 de abril de 2019

MORTES POR ACIDENTE DO TRABALHO, NÚMEROS QUE ASSUSTAM

Ainda há em nosso país, pessoas que não dão valor a saúde e segurança do trabalhador, como meio de humanizar mais a relação capital trabalho, bem como se tornar mais competitivo e ainda ter um país mais alinhado com a produtividade mundial.

Mas quando se olha para as estatísticas dos acidentes do trabalho em nosso país, o sentimento é que na questão dos acidentes e sua prevenção, estamos numa guerra devastadora e estamos perdendo a guerra.

Transcrevemos  abaixo, a matéria publicada no site do UOL em 28/04/2019, da Agência Brasil, sob o título: "A cada 3 horas e 40 minutos, uma pessoa morre por acidente de trabalho" que fala a respeito da gravidade e das consequências dos acidentes do trabalho no Brasil, como segue:


"A cada 3 horas e 40 minutos, uma pessoa morre por acidente de trabalho."



O Brasil registra uma morte por acidente de trabalho a cada três horas e 40 minutos. 

Segundo o Observatório Digital de Segurança e Saúde do Trabalho, entre 2012 de 2018 foram contabilizados 17.200 falecimentos em razão de algum incidente ou doença relacionados à atividade laboral. 

Neste domingo (28/04), é comemorado o Dia Mundial e Nacional de Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças de Trabalho, uma data criada para alertar a sociedade sobre o problema.

No comparativo por anos, houve queda nos registros, com 2.659 casos em 2014; 2.388 em 2015; 2.156 em 2016; 1.992 em 2017; e 2.022 em 2018. 

Já os acidentes de trabalho são mais frequentes e ocorrem a cada 49 segundos. No mesmo período, foram registrados 4,7 milhões incidentes deste tipo, conforme o Observatório.

Os tipos de lesão mais comuns foram: 



  • corte e laceração, com 734 mil casos (21%). 
  • Em seguida, vêm fraturas, com 610 mil casos (17,5%), 
  • contusão e esmagamento, com 547 mil (15,7%), 
  • distorção e tensão, com 321 mil (9,2%) e 
  • lesão imediata, com 285 mil (8,16%).
Ás áreas mais atingidas foram os dedos (833 mil acidentes), pés (273 mil), mãos (254 mil), Joelho (180 mil).

Percebe-se niveis alarmantes, que tem exposto famílias a uma dura realidade, que tem levado as empresas a um ambiente mais tenso e menos produtivo e que tem causado um grande rombo aos cofres nacionais." Agencia Brasil 28/04/ 2019

Tudo isto pode ser minimizado com investimentos na área de segurança e medicina do trabalho, com o aparelhamento das empresas em treinamentos, equipamentos proteção individual e coletiva adequados, com um departamento que administre as Normas Regulamentadoras de Segurança do Trabalho, da portaria 3214 de 1978 e com uma conscientização que prevenção é empresa segura, mais rentável , trabalhador protegido e saudável.


terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

2019:UM ANO INICIANDO COM MUITAS TRAGÉDIAS NO BRASIL


Começamos mais um ano no Brasil, com expectativas, esperanças de um novo tempo, num tempo de crescimento, de prosperidade, do rompimento com o velho e tradicional, para um modo de vida mais moderno, mais seguro e participativo, essa era e é a nossa esperança, porem com um pouco mais de 1 mês, deste novo ano, nos deparamos com diversas tragédias, que trazem a tona de volta, não o novo que desejamos, mas as práticas antiquadas, do mesmo, que ceifaram a vida de muitas pessoas.
A lema invadiu a cidade e destruiu tudo o que tinha pela frente
A primeira grande tragédia foi rompimento da barragem de Brumadinho, que com o despejo de rejeitos de mineração, causou a morte de centena de pessoas, entre elas funcionários da ale e terceirizadas, moradores da região e turistas.




Inúmeras pessoas perderam suas vidas, funcionários, moradores, turistas.

Conforme cita a reportagem do site Brasil Escola, os números deste acidente são terríveis, a matéria cita: A lama liberada após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho destruiu várias casas, além da área administrativa da Vale, que continha vários funcionários, e uma pousada, que possuía na data da tragédia 35 pessoas hospedadas. Várias pessoas, portanto, foram afetadas.
Até a tarde do dia 1º de fevereiro de 2019, sete dias após o rompimento da barragem, já haviam sido confirmadas 110 mortes e 238 pessoas desaparecidas. Dos 110 mortos, apenas 71 haviam sido identificados. A primeira vítima identificada foi a médica Marcelle Porto Cangussu, de 35 anos.”
Depois o incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo, atingindo treze pessoas e causando a morte de 10 adolescentes e deixando 03 feridos, sendo um em estado grave.
A beleza da sede, não condiz com as normas de segurança necessárias

O que restou do alojamento dos jogadores
Onde se percebe pelos fatos que ainda estão sendo apurados, que havia falta de equipamentos que gerariam maior proteção contra incêndios como disjuntores, a falta de janelas e saídas de emergência suficientes, para casos de emergência, além da falta da documentação necessária, para que este local fosse habitado.


Mas o que há de se lamentar além das vítimas de todas estas tragédias, é a posição das empresas e pessoas responsáveis por elas,  vindo a público tratando o caso como uma fatalidade, uma tragédia, quando sabemos que que não é bem assim. Estes acidentes são frutos de falhas, que poderiam ter sido identificadas e trabalhadas de modo a não chegar a um ponto de causar  uma emergência de tal porte.
Todos os especialistas em saúde e segurança são categóricos em afirmar, que acidentes não acontecem, são causados e isto é provado quando se analisa os mesmos, pois se percebe que situações não foram protegidas, corrigidas, dimensionadas de forma segura,  e que se houvesse uma ação proativa, prevencionista, estes jamais teriam acontecido ou pelo menos não na proporção em que aconteceram.
Da mesma forma especialistas afirmam que “não existem incêndios ou ocorrências acidentais, todas são fruto de falhas, e podem ser evitados ou pelo menos minimizados.
Ora o que falta então para que estas situações sejam evitadas?
Uma série de fatos simples, mas muito efetivo:
Primeiro um projeto contemplando todas as normas de segurança mais modernas em termos de prevenção de acidentes; Advindo de uma profunda análise de risco, identificando perigos e riscos, a que tal projeto se expõe;
Depois uma fiscalização eficiente pelo órgãos públicos responsáveis, de forma que só sejam liberadas as instalações para funcionamento, depois de adotadas tomadas as medidas legais e preventivas necessárias;
Ainda a necessidade de instalações de prevenção e o devido treinamento das equipes que estarão, envolvidas naquele projeto;
Uma conscientização dos responsáveis do projeto que o maior lucro que uma empresa pode ter, é dar segurança ao seu pessoal, aqueles que convivem na área sob sua responsabilidade, cuidando dos mínimos detalhes em segurança.
O problema é que a segurança do projeto, das pessoas e instalações, normalmente tem sido valorizadas apenas quando os acidentes acontecem, o que é muito tarde.
Jamais deixe de investir em segurança, em equipamentos, treinamentos, pois o que está em jogo é a vida de pessoas e o futuro do meio ambiente.