segunda-feira, 29 de abril de 2019

MORTES POR ACIDENTE DO TRABALHO, NÚMEROS QUE ASSUSTAM

Ainda há em nosso país, pessoas que não dão valor a saúde e segurança do trabalhador, como meio de humanizar mais a relação capital trabalho, bem como se tornar mais competitivo e ainda ter um país mais alinhado com a produtividade mundial.

Mas quando se olha para as estatísticas dos acidentes do trabalho em nosso país, o sentimento é que na questão dos acidentes e sua prevenção, estamos numa guerra devastadora e estamos perdendo a guerra.

Transcrevemos  abaixo, a matéria publicada no site do UOL em 28/04/2019, da Agência Brasil, sob o título: "A cada 3 horas e 40 minutos, uma pessoa morre por acidente de trabalho" que fala a respeito da gravidade e das consequências dos acidentes do trabalho no Brasil, como segue:


"A cada 3 horas e 40 minutos, uma pessoa morre por acidente de trabalho."



O Brasil registra uma morte por acidente de trabalho a cada três horas e 40 minutos. 

Segundo o Observatório Digital de Segurança e Saúde do Trabalho, entre 2012 de 2018 foram contabilizados 17.200 falecimentos em razão de algum incidente ou doença relacionados à atividade laboral. 

Neste domingo (28/04), é comemorado o Dia Mundial e Nacional de Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças de Trabalho, uma data criada para alertar a sociedade sobre o problema.

No comparativo por anos, houve queda nos registros, com 2.659 casos em 2014; 2.388 em 2015; 2.156 em 2016; 1.992 em 2017; e 2.022 em 2018. 

Já os acidentes de trabalho são mais frequentes e ocorrem a cada 49 segundos. No mesmo período, foram registrados 4,7 milhões incidentes deste tipo, conforme o Observatório.

Os tipos de lesão mais comuns foram: 



  • corte e laceração, com 734 mil casos (21%). 
  • Em seguida, vêm fraturas, com 610 mil casos (17,5%), 
  • contusão e esmagamento, com 547 mil (15,7%), 
  • distorção e tensão, com 321 mil (9,2%) e 
  • lesão imediata, com 285 mil (8,16%).
Ás áreas mais atingidas foram os dedos (833 mil acidentes), pés (273 mil), mãos (254 mil), Joelho (180 mil).

Percebe-se niveis alarmantes, que tem exposto famílias a uma dura realidade, que tem levado as empresas a um ambiente mais tenso e menos produtivo e que tem causado um grande rombo aos cofres nacionais." Agencia Brasil 28/04/ 2019

Tudo isto pode ser minimizado com investimentos na área de segurança e medicina do trabalho, com o aparelhamento das empresas em treinamentos, equipamentos proteção individual e coletiva adequados, com um departamento que administre as Normas Regulamentadoras de Segurança do Trabalho, da portaria 3214 de 1978 e com uma conscientização que prevenção é empresa segura, mais rentável , trabalhador protegido e saudável.